MARIANA ESTER - MINHA NETA

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

O CEEL TRANSFORMA A EDUCAÇÃO

O CEEL TRANSFORMA

A EDUCAÇÃO

Olá queridos colegas

Autoridades presentes

Formadores e tutores

Estamos muito contentes

Por mais essa conclusão

De um curso experiente

Que faz com que o aluno

Tenha saberes diferente


Diversidade textual

Os gêneros na sala de aula

Traz muitas inovações

na escrita e na fala

Valoriza o que se sabe

O aluno não se cala

Tem participação efetiva

Do educando na sala.


Mas vou falar um pouco

De como foi este curso

Dos trabalhos desenvolvidos

Em cada etapa do estudo

Das trocas de experiências

Pois ninguém aqui sabe tudo

Das memórias relatadas

Derrubando muitos escudos


Trabalhar com a oralidade

Requer muita orientação

Planejamento eficaz

Bastante motivação

Seja de modo informal

Ou numa linguagem padrão

Pois uma idéia entendida

Gera comunicação


A oralidade facilita

O convívio social

Desenvolve competências

De forma bem gradual

A literatura improvisada

Traz o valor cultural

Carta, convite e recado

Ou um bate papo legal


Tivemos oportunidade

De um resgate fazer

Do estudo da língua na escola

E as mudanças rever

No decorrer dos séculos

E melhoria trazer

Fazendo a diferença

No ensinar e no aprender


Breves notas sobre o gênero

A redação escolar

Retirando-se o mito

De que é muito singular

Pois não é só na escola

Que ela pode circular

É também no convívio social

Que ajuda a transformar


Na análise linguística

Tivemos a oportunidade

De discutir a gramática contextualizada

Que na atualidade

As escolas dizem que trabalham

Mas isso não é bem verdade

Pois só retirar alguns termos de texto

Não é contextualidade


Foi muito debatida

Essa difícil questão

Surgindo assim muitas dúvidas

Sobre o tradicional ou não

O fato é que o assunto

Mereceu muita atenção

E a formadora Elaine

Mediou bem a discussão


Fortalecemos o que sabíamos

Sobre os gêneros orais

Trabalhados em sala de aula

Antigos e atuais

Os aspectos lingüísticos e outros

Não tão convencionais

Mas existentes nas escolas

Com suas riquezas reais.


A conversa entre textos

É por demais interessante

Mostra a intertextualidade

Diferentes e semelhantes

Explicitas ou na implicitude

Ela é exuberante

Enriquece a oralidade

De atores, escritores e de falantes


Os gêneros por meio de projetos

Tem a preocupação

De ver no aluno autonomia

Pra que possam ser cidadãos

Responsáveis e conscientes

De suas próprias ações

Pensando em melhores alternativas

Dentro da educação


Durante todas as etapas

Adquirimos aprendizagem

Trocamos experiências

Que nos trouxe oportunidade

De inovar os nossos encontros

Sem perder a qualidade

De tudo que trabalhamos

Dentro da diversidade


A metodologia aplicada

Durante a formação

Nos proporcionou entendimento

E bastante discussão

Participação efetiva

E crédito na educação

para o aluno aprendizagem

e na vida ascensão


Acredito que os formadores

Estavam bem preparados

Como a que nos orientou

Sem perder o rebolado

Com muito conhecimento

Deixando um grande recado

Com Segurança e dinamismo

Fez um brilhante trabalho


Para Elaine parabéns

Por tanta dedicação

A todos que fazem o CEEL

A nossa consideração

Aos colegas do curso

Deixo a minha gratidão

Colegas nos tornamos amigos

Guardados em meu coração


Concluindo...


Estudo gera conhecimento

Desejo de saber mais

Imagens que são gravadas

Lendo todos como iguais

Entendendo a educação

Unidades sociais

São transformadoras de vida

Aqui com o CEEL, fatos reais

REFLEXOS DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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REFLEXOS DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO


Vou me expressar um pouco

Sobre os reflexos da educação

Na vida dos trabalhadores

Que tinham restrita expressão

Durante o governo dos militares

Anos de grande opressão


Pouco a pouco as reivindicações

Por escolas públicas foram surgindo

Após a década de 60

Escolas foram construindo

Com as exigências da população nacional

O Brasil foi progredindo


A escola dividida em classe

Uma para rico outra para pobre

Meninas uniformizadas

Na grande classe dos nobres

Rezavam, cantavam o hino nacional

E os problemas alguém dizia:

Deixa que o inspetor resolve.


Todos ficavam de pé

Quando o professor entrava

Depois sentados de dois

As lições um a um davam

Repetiam, declamavam e memorizavam

Quase ninguém questionava

O que o professor falava


Durante o recreio não podiam

Gritar, correr ou pular

A diretora dizia que as crianças

Não deviam se agitar

Porque se transpirassem muito

Não sabiam se concentrar


A merendeira, então

Essa ninguém conhecia

Por uma pequena janela

Uma sopa quente servia

Só aparecia a mão

E o prato alguém recebia


Ainda bem que hoje

A merendeira na nossa compreensão

É uma educadora alimentar

E dialoga com educação

Tem domínio de conhecimentos

Teóricos e práticos culturais

Da merenda do Brasil e de nossa região.


Na estrutura educacional

A ensino dividido

A elite com o propedêutico

Durante o dia atendido

A noite os trabalhadores

E cursos profissionalizantes

Aos pobres oferecidos.


Nas salas de aula o aluno

Vivia a submissão

Diretor e supervisor

Comandava toda ação

Os alunos desencorajados

Desistiam da educação


Todo tipo de preconceito

A escola abraçava

Negros, pobres e deficientes

Eram por ela rejeitados

E a qualidade do ensino

Eram provas repetidas

De conteúdos repassados


As famílias que migravam

Do campo ou de outras regiões

Do Nordeste para o Sul

Procurando soluções

Não cabiam nas escolas

Gerando as evasões


Em 1964, os militares

Passaram a governar

Impuseram a ditadura

E quem queria desafiar

Era preso, torturado

Ou tinha que se exilar


Olheiros por todo lado

Ninguém tinha liberdade

Músicos, atores e políticos

Professores que falavam a verdade

Sumiram ou foram exilados

E só voltaram ao Brasil

Com a anistia e igualdade.


Nas escolas as disciplinas

Por regime militar implantadas

Educação Moral e Cívica

No 1° Grau ministrada

Organização Social e Política Brasileira

No 2° Grau ensinada


Estudo dos Problemas Brasileiros

No Ensino Superior

Com conteúdos disciplinares

O governo controlou

E os direitos sociais dos cidadãos

A ditadura tomou.


A Lei n° cinco meia nove dois

Veio regulamentar

A Profissionalização compulsória

Sem as condições adequar

Foi um fracasso total

Pra quem queria se preparar.


A organização dos trabalhadores

Deu-se de forma progressiva

Mesmo sem um sindicato

Tinham muitas expectativas

As classes se organizando

De forma bem expressiva


Desde o ano da República

Que muitos funcionários

Reivindicaram direitos

Como férias, licenças e salários

Realizando congressos e palestras

Comícios com tons revolucionários


A partir de 1930

O governo Getúlio Vargas

Aprovou a CLT

Que assim regularizava

Os direitos trabalhistas

De todos que Trabalhavam

A maior organização

De todos os trabalhadores


Foi a partir de 1980

Que com colaboradores

As associações e Sindicatos

Tornaram-se reivindicadores


Hoje temos democracia

Em qualquer situação

Ainda existe preconceito

Mas explícito não é não

Pois quem tem sofre conseqüências

E não sai sem punição



Educação democrática

Deve-se aos seus trabalhadores

Importando-se com o ensino

Lutam seus educadores

Enfrentando obstáculos

Unidos são reivindicadores

Sonhando por melhores salários

Até quando? Perguntam os professores!