MARIANA ESTER - MINHA NETA

MARIANA ESTER - MINHA NETA

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ficha Avaliativa de Leitura

Essa Ficha Avaliativa de Leitura foi produzida pelos professores-cursistas ao elaborarem o plano para o desenvolvimewnto da Oficina da seção 3, unidade 4 do TP 1.Ela está elaborada a nível do nono ano, mas foi adaptada para sexto, sétimo e oitavo anos.

ESCOLA: MUNICIPAL DR. SEVERIANO – CORONEL JOÃO PESSOA – RN

ÁREA DE CONHECIMENTO: LÍNGUA PORTUGUESA

ÁREAS ABRANGENTE: ENSINO DA ARTE, HISTÓRIA E GEOGRAFIA.

SÉRIE / ANO: 9º ANO “ U ” BIMESTRE :

PERÍODO DE EXECUÇÃO : ________/ Setembro de 2009

PROFª DA ÁREA: MARIA ALMEIDA AMORIM

PROFª FORMADORA: EDILEUZA MOREIRA


1. Com base no livro que você trabalhou na oficina do GESTAR II, responda as seguintes questões:

O nome o livro:

O ano do livro:

Edição:

Do(s) autor (es):

Da editora:

Da coleção:

Dos ilustradores:




2. Faça o resumo da obra.



3. Identifique o foco da narrativa. Se de 1ª ou 3ª pessoa, justifique.


4. cite passagens no conto que comprove o foco narrativo:



5. Justifique porque a escolha do ato, cena e/ou capítulo dramatizado.


6. Retire os seguintes elementos da narrativa:

A) Todos os personagens:


B) Em que tempo ocorre a história?


C) Em que lugar (es) acontece a história?


7. Analise a personalidade das personagens principais.



8. Na opinião do grupo quais as melhores partes do livro? Transcreva.


9.. Estrutura (organização da obra e o significado das suas partes)

Introdução/ apresentação



Desenvolvimento



Conclusão



10. De forma resumida o que você entendeu da história apresentado por cada grupo?



11. Demonstre através de gravuras ou desenho a história do livro.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quarto Encontro - 2ª Fase

Universidade de Brasília - UnB

Centro de Interdisciplinar de Formação Continuada

Área de Formação: Língua Portuguesa
Coordenador (a) da Área de Formação: Profa. Zildiler Moreira da Silva

Formador - UnB: Mestra Zenaide Dias

Formadora Municipal: Edileusa Moreira da Silva Fernandes
Estado: RN Município: Cel. João Pessoa
Nº. de cursistas: 05 (cinco) cursistas
Mês de referência:novembro/2009


SEGUNDA FASE: QUARTO ENCONTRO


“Intertextualidade é como que a superposição de um texto literário a outro, ou a influência de um texto sobre outro que o toma como modelo ou ponto de partida, e que, às vezes, provoca uma certa atualização ou modernização do primeiro texto.” (Renata da Silva de Barcellos)


O nosso encontro realizou-se no dia vinte e três de novembro na sala do GESTAR II, na Secretaria Municipal de Educação, das sete e trinta as onze horas e trinta minutos, com o objetivo de socializarmos a oficina planejada e executada da unidade 4 TP1, como também ler, discutir a analisar as Avaliações de Entrada do GESTAR e a possível aplicação no nono ano, e, ainda realizar estudo das páginas 172 e 173 do TP1 com vistas a elaborar e simular um pano de atividade de leituras. Como de costume, o encontro iniciou-se com uma reflexão.


pauta:


1° momento: Texto para reflexão;


2° momento: Socialização da oficina da unidade 4, TP 1;


3° momento: Estudo das avaliações de Entrada do nono ano, discussão sobre a mesma;


4° momento: leitura compartilhada, discussão e estudo em equipe da oficina nas páginas 172 e 173, elaboração de um plano de atividades de leitura e simulação de tarefas propostas no mesmo durante a socialização;


5° momento: concluindo o encontro...


DESENVOLVIMENTO:

1° momento: Texto para reflexão:


Deu-se inicio ao encontro com uma saudação aos professores-cursistas e com uma bela reflexão “ DEZ PALAVRAS” de Sophia H. C. Ferreira, contendo frases de otimismo, e ao mesmo tempo, de aprendizagem que levou a uma breve discussão em que os cursistas se identificavam ou aproveitavam como lição de vida e de vivencia em sala de aula no que diz respeito ao tratamento com o aluno e com os demais colegas de trabalho.





2° momento: Socialização da oficina da unidade 4, TP 1:


Nesse segundo momento, os professores socializaram o trabalho desenvolvido em sala de aula do Avançando na Prática da seção 3 da unidade 4, com modificações efetuadas de acordo com a escolha das obras e autores. Como professora-formadora, estive em todas as culminâncias da oficina e faço questão de descrever a socialização da mesma em cada sala de aula:

1- A professora-cursista Marineth, trabalhou a oficina com alunos do oitavo ano que escolheram a obra: CINDERELA, fazendo uma intertextualidade com história real vivida por famílias que ficam órfãs, criaram novos personagens e deram vida a estes na dramatização que realizaram com muita criatividade e produção maravilhosa.

2- O Professor-cursista Jhonnys optou junto aos seus alunos pelas obras de Valcyr Carrasco “Vida de Droga” e de Pedro Bandeira “A Droga da Obediência” trabalhando no sexto e sétimo ano. A apresentação foi muito bem desenvolvida, com muita empolgação e criatividade dos alunos que dramatizaram cenas comoventes e de grande significado para a idade deles, questionando o uso de drogas nas escolas e os meios para se combater ou pelo menos amenizar.

3- O professor-cursista Jaciro trabalhou no oitavo ano textos intercalados de Pedro Bandeira “O Fantástico Mistério de Feiurinha e “Os Cigarras e os FormigaS” de Maria Clara Machado, em que ambas as dramatizações permeou a intertextualidade de forma interessante e dinâmica, com muita produção e personagens criativos que dramatizaram com graça dando originalidade e realidade as cenas. Ao final da apresentação, a turma do sétimo ano dramatizou um trecho da obra de Ivan Jaf “O VAMPIRO QUE DESCOBRIU O BRASIL” usando muita criatividade tornando a cena muito real.

4- A professor-cursista Maria Almeida trabalhou na turma do oitavo ano com as obras: “O Fantástico Mistério de Feiurinha”, “O CASO DO ESPELHO” de Ricardo Azevedo e “DOIS CORAÇÕES E QUATRO SEGREDOS” DE Beto Andreta e Liliana Lacocca. Os textos foram trabalhados e apresentados com personagens bem definidos, as falas estavam bastante expressivas e as cenas muito bem elaboradas contendo todo conteúdo verbal e não-verbal. No final da apresentação da última obra citada, os personagens vivenciaram o casamento e coreografaram o música “ Não se vá” de Jane e Herondi.

5- A professora-cursista Altaides Paulina trabalhou no sexto ano com as obras: “DOIS CORAÇÕES E QUATRO SEGREDOS”, e “JUDAS EM SÁBADO DE ALELUIA” de Martins Pena. As obras foram apresentadas em forma de teatro, como as demais foram muito bem trabalhadas. Ao encenarem o texto “DOIS CORAÇÕES E QUATRO SEGREDOS”, utilizaram a maioria dos personagens, mas também criaram outros dando ênfase ao CASAMENTO DOS PEQUENOS BURGUESES, fazendo o contraste com o enredo do texto dramatizado e para concluir fizeram a coreografia deste último. O JUDAS EM SÁBADO DE ALELUIA foi bem apresentado, com personagens caracterizados com máscaras, meninas se transformaram em meninos desempenhando muito bem o papel, a aluna que fez o JUDAS estava muito bem caracterizada e se portou com tal. No encerramento das apresentações três alunos fizeram uma coreografia da música de Padre Fábio de Mello: “Certezas” que emocionou os presentes.

Todas as apresentações estavam bem ensaiadas, os alunos desenvolveram o tyrabalho com muita seriedade. Vale ressaltar que em todas as escolas e apresentações contamos com a presença da Secretária Municipal Sandra Fernandes e da Coordenadora Municipal do GESTAR II Zildiley Moreira, pessoas que estão nos apoiando desde o início em tudo que realizamos, as mesmas parabenizaram os professores e alunos pelo trabalho desenvolvido e lançaram propostas para a criação de grupos de teatros nas escolas.

Faz-se necessário registrar também que não foram só o estudo e apresentação das obras através de dramatizações e coreografias, trabalharam também a ficha de leitura que foi elaborada no encontro anterior pelos professores-cursistas (ver em outra janela) e que durante o preenchimento houveram muitas discussões para esclarecer dúvidas e aprofundar o conhecimento.


3° momento: Estudo das avaliações de Entrada do nono ano, discussão sobre a mesma:

Apesar de só dois professores trabalharem com o nono ano, achou-se por bem ler, discutir e analisar as Avaliações de Entrada do GESTAR II e decidimos aplica-las, visto que no próximo ano essa turma não estará mais na escola para dar continuidade ao trabalho que pretendemos, mesmo depois de concluído, continuar desenvolvendo para melhorar o nível de leitura, escrita e produção textual dos alunos.


4° momento: leitura compartilhada, discussão e estudo em equipe da oficina nas páginas 172 e 173, elaboração de um plano de atividades de leitura e simulação de tarefas propostas no mesmo durante a socialização:


A partir do texto “LÍNGUA” fábula da Tradição Judaica, utilizamos uma dinâmica de grupo e fizemos o estudo do mesmo, houve discussão, os professores-cursistas colocaram o ponto de vista deles a respeito da mensagem do texto e elaboraram um plano de atividades de leitura com várias propostas e dentre as mesmas escolheram uma para a simulação, mas não havendo mais tempo disponível a mesma ficou para o encontro do dia dois de dezembro.


5° momento: concluindo o encontro...


O encontro foi muito bem participado, os professores-cursistas ao socializarem a oficina se posicionaram a respeito do trabalho do colega, ora elogiando, ora dando dicas para melhorar mostrando que a integração dos membros no trabalho coletivo é bem mais proveitoso e de melhor entendimento e eficácia para uma melhor aprendizagem. Durante a socialização, percebeu-se a preocupação do professorem querer dar o melhor. Na ótica das possibilidades de aprendizagem do alunado, pensa-se sempre em elevar a sua auto-estima, conhecimentos, valores, atitudes tentando encaminhá-lo para uma formação crítica e consciente. Podemos assim reafirmar que os professores-cursistas estão se empenhando cada vez mais para fazer um trabalho dinâmico, criativo e participativo e nesta unidade trabalharam muito bem com a intertextualidade que como afirma Antonieta Antunes: é a presença de outros textos e de outras vozes com os quais se dialoga o tempo todo, mesmo sem ter consciência disso, sendo enfocada sobretudo nas artes e nas interações humanas, e foi isso o que aconteceu nesta oficina trabalhada por eles na sala de aula. E concluindo... "Considero feliz aquele que quando se fala de êxito busca a resposta em seu trabalho." (autor desconhecido)




sábado, 21 de novembro de 2009

PLANEJAMENTO DO QUARTO ENCONTRO

SEGUNDA ETAPA DO GESTAR II

Universidade de Brasília - UnB

Centro de Interdisciplinar de Formação Continuada

Área de Formação: Língua Portuguesa
Coordenador (a) da Área de Formação: Profa. Zildiler Moreira da Silva

Formador - UnB: Mestra Zenaide Dias

Formadora Municipal: Edileusa Moreira da Silva Fernandes
Estado: RN Município: Cel. João Pessoa
Nº. de cursistas: 05 (cinco) cursistas
Mês de referência:novembro/2009



“O trabalho torna-se mais consistente, quando é planejado com antecedência e com muita eficácia, portanto, planejar é preciso, é o que faz acontecer... planejar é dar-se as mãos e juntos semear, para que outros colham com sucesso.”

Planejamento do QUARTO encontro:

OBJETIVOS:

  • Ler, refletir o vídeo DEZ PALAVRAS de Sophia H. C. Ferreira, , constituindo um texto reflexivo contendo frases de otimismo para a continuidade do trabalho com o GESTAR II
  • Socializar a Oficina da unidade 4;
  • Discutir, junto aos professores, a oficina trabalhada fazendo uma revisão sobre o material estudado e posto em prática na sala de aula apontando resultados;
  • Ler, discutir, analisar AS AVALIAÇÕES referentes a ENTRADA do GESTAR, e sua aplicação nas turmas de nono ano;
  • Realizar estudo da Oficina 2 no TP1, página 172;
  • Elaborar o plano de atividades de leitura proposta pela oficina 2 em equipe;
  • Socializar as atividades, simulando o desenvolvimento de uma tarefa proposta no plano de atividades de leitura elaborado pelo professor-cursista.

METODOLOGIAS:

· Leitura compartilhada reflexão

· Discussão e socialização da oficina da unidade 4;

· Point power com texto reflexivo:

· Estudo dirigido;

· Atividades coletivas;

· .socialização de atividades programadas

AVALIAÇÃO:

  • O encontro será avaliado continuamente, através da participação do professor-cursista nas discussões e interação nas atividades desenvolvidas., bem como na elaboração e simulação da oficina a ser aplicada em sala de aula com seus alunos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

PROJETO - GESTAR II



LEITURA, ESCRITA E PRODUÇÃO TEXTUAL: CAMINHO PARA A FORMAÇÃO CRÍTICA DO EDUCANDO


CORONEL JOÃO PESSOA/RN

2009


ESCOLAS MUNICIPAIS E PROFESSORES-CURSISTAS:

DR. SEVERIANO: MARIA ALMEIDA DE AMORIM E ALTAIDES PAULINA DE ALMEIDA

ADÍLIA TERTULINA DE FREITAS: MARINETH DE SOUZA NUNES

MARIA ALMEIDA DE NEGREIROS: JACIRO CABOCLO DA SILVA

ESCOLÁSTICA NUNES DA SILVA: JHONNYS FERREIRA DO NASCIMENTO


Projeto elaborado e apresentado ao Programa: GESTÃO DA

APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II, como requisito avaliativo, ministrado pela Professora Orientadora Edileusa Moreira da Silva Fernandes.


CORONEL JOÃO PESSOA / RN

2009


Em que se baseia a leitura? No desejo. Esta resposta é uma opção. É tanto o resultado de uma observação como de uma intuição vivida. Ler é identificar-se com o apaixonado ou um místico. É ser um pouco clandestino, é abolir o mundo exterior, deportar-se para uma ficção, abrir o parêntese do imaginário. Ler é muitas vezes trancar-se (no sentido próprio e figurado). É manter uma ligação através do tato, do olhar, até mesmo do ouvido (as palavras ressoam). As pessoas lêem com seus corpos. Ler é também sair transformado de uma experiência de vida, é esperar alguma coisa. É um sinal de vida, um apelo, uma ocasião de amar sem certeza de que se vai amar. Pouco a pouco o desejo desaparece sob o prazer (BELLENGER, 1978).


PROBLEMÁTICA:

A partir de observações realizadas durante as aulas e oficinas desenvolvidas no Programa: gestão da aprendizagem escolar – GESTAR ii e diante dos resultados dos Programas de Avaliação do Ministério de Educação e Cultura – MEC, se fez necessário trabalhar as dificuldades detectadas no que se refere à leitura, escrita e produção textual dos alunos das séries finais do Ensino Fundamental.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Durante a década de 80 (oitenta), surgem idéias no ensino de língua materna no Brasil. Podemos dizer que foram inovadoras, tendo em vista que influenciaram os estudos lingüísticos, aparecendo novas áreas da educação, como: sociolingüística, psicolingüística, e análise do discurso que provocam grande impacto no processo de ensinar o educando, principalmente no hábito do ensino da leitura. Os princípios pedagógicos que norteavam o ensino da leitura começam a mudar, devido a questionamentos de pesquisadores ligados a área, assim, substituídos por outros paradigmas.

O surgimento dessas novas idéias proporcionou a rediscussão dos objetivos, pressupostos teóricos e estratégias da ação docente na área do ensino de língua materna. Os interessados no assunto questionaram o ensino relacionado a análise lingüística, prática de leitura escolar, e outros aspectos do ensino de linguagem. A partir dessas discussões, o ensino de leitura tornou-se mais concreto, observável, pois segundo os (BRASIL 2001, p. 69).

A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem.

Diante disso, podemos vê que o processo de ensino de leitura envolve o uso de estratégia, isto é, ações pelas quais o leitor guia sua leitura, para que seja possível construir um significado ou compreender o texto. E assim, torne-se um leitor crítico capaz de estabelecer as ligações sistemáticas, entre a leitura e a realidade, interpretando o mundo que o cerca, adquirindo novos sabres fundamentais á seus conhecimentos.

Segundo Freire (2003),é a leitura que nos empurra para vida, que nos leva para dentro do mundo que nos interessa viver. E para que a leitura desempenhe esse papel, é fundamental que o ato da leitura e aquilo que se lê façam sentido para quem está lendo. Sendo assim a leitura de livros literários serão úteis para o aluno, pois através dela eles irão interagir com o seu meio. Afirma ainda, que a crise o ensino do Brasil é por falta de leitura, temos que ler diferentes formas de linguagem e o prazer que a leitura proporciona, pois, quem lê mal fala mal, ouve mal e escreve mal.

Nessa perspectiva de diferentes usos da linguagem, corroborando com Abaurre (2203),a mesma se dar por meio de textos orais e escritos, sendo os gêneros textuais um bom instrumento para estimular os educandos a terem hábitos de leitura, porque esse processo deve garantir que o leitor compreenda o texto para que possa ir construindo uma idéia sobre seu conteúdo e extrair dele o que lhe interessa no momento, assim, quando mais adiante o leitor se deparar com o mesmo assunto possa relacionar as informações novas com o conhecimento anteriormente adquirido. Conforme Souza (1995, p 61): Atualmente se admite que a leitura seja um processo de interação entre o texto e o leitor, é um processo ativo que não se esgota meramente no sentido literal. Nesse aspecto, a leitura passa a ser entendida como um ato social entre leitor e autor que participam de um processo interativo.

De acordo com Kleiman (2003) o ensino de leitura deve partir da concepção de linguagem como processo de interação, considerando seu caráter dialógico e, consequentemente, sua dimensão social e histórica. Baseado nisso, o ensino de leitura torna-se dinâmico, permitindo o movimento de liberdade e opções do leitor. A leitura como atividade social constrói uma consciência mais questionadora, pois o sujeito-leitor passa a fazê-la de forma ativa, crítica e reflexiva, buscando compreender os inúmeros textos que circulam na sociedade. Os PCNs sugerem que, como a leitura se trata de uma prática social complexa, é preciso que o trabalho feito pela escola seja no sentido de:

Trabalhar com a diversidade do texto e de combinações entre eles significa trabalhar com a diversidade de objetivos e modalidades que caracterizam a leitura, ou seja, os diferentes “para quês” e com as diferentes formas de leitura em função de diferentes objetivos e gêneros (1997 p.54-55).

Sendo assim, o ensino de leitura implica em orientar o aluno para a procura dos significados implícitos nas entrelinhas dos mais diversos gêneros discursivos, mediante a criação de condições que permitam o envolvimento do leitor-autor. Dessa forma, a escola formará um leitor de aguçada criticidade, capaz de participar ativamente da sociedade e de assumir seu papel de interlocutor nas (inter) relações que se estabelecem na sociedade, mantendo um compromisso com o ensino-aprendizagem da leitura, substituindo a autoritária relação hierárquica que pressupõe sujeitos passivos, incompletos na dependência da completude do outro.

A escola tem o papel de ensinar o aluno a ler, propagando-se como instituição de organização humana e pedagógica. Porém, sabe-se que os seus métodos e abordagens não têm sido suficientes para desenvolver uma prática social de leitura. Como por exemplo, podemos citar os dados de provas como o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), vestibulares, depoimentos proferidos pelos professores, sejam eles de universidades ou dos outros níveis de ensino, que alegam que os educandos não lêem, e que não têm apresentado as habilidades essenciais a serem desenvolvidas nas etapas de ensino. Pensando nisso, deve-se tomar consciência de que é preciso decidir seriamente no sentido de fazer com que a leitura tenha um lugar concreto na vida de professores e alunos. E, em nenhum momento, deve ser desvinculada do contexto na sua relação com o leitor, se não o entendimento pode ser dificultado.

Nesse contexto, um dos maiores problemas apresentados, responsável pelo o baixo nível de aprendizagem, é a deficiência do educando para com as habilidades que envolvem o ato de ler, que não têm sido desenvolvidas com eficiência no âmbito da sala de aula. Essas são barreiras a serem vencidas, para que se favoreça o desenvolvimento de sujeitos plenamente letrados, capacitados para continuar aprendendo, seja na universidade ou no mundo de trabalho, ou em ambos simultaneamente.

Além disso, considerando que a capacidade leitora favorece o trabalho com a produção escrita, pode-se dizer que o problema maior está centrado na ausência da prática de leitura nas escolas, principalmente de uma prática de leitura como função social, no qual o indivíduo esteja apto a usar a linguagem e assim reproduzir e transformar os espaços escolares em ambientes produtivos para a aprendizagem.

Partindo dessa preocupação, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs 2001) defendem que a escola deve procurar fazer um trabalho sério com a escrita em geral e com a leitura em particular, ou seja, a escola precisa ser comprometida no sentido de desenvolver no educando a concepção de participar e lutar por um espaço social ativo, que lhe garanta ascensão, de forma que o mesmo seja articulador de uma concepção lógica da realidade, e também estimulá-lo a desenvolver as competências básicas de comunicar, representar, investigar, compreender e contextualizar os conhecimentos na aquisição cultural para o exercício da cidadania.

Isto está respaldado no que diz os Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa - PCN (2001), quando relatam sobre as competências que o aluno deve desenvolver como leitor. Podemos observar que, segundo o documento, o professor, juntamente com a escola, deve preparar e incentivar o aluno ao conhecimento sobre as diversas manifestações da linguagem verbal, de modo a posicionar-se em relação a elas, compreendê-las, aplicá-las ou transformá-las, no uso geral da língua. É preciso que o professor ajude o sujeito/aluno a descobrir nos textos sua face mais pessoal e prazerosa, sua dimensão mais encantadora e envolvente, ou seja, que ler pode e deve ser uma maravilhosa aventura na construção do sujeito cidadão.

Em face ao exposto, de acordo com os PCNs (2001), o ensino de leitura passa a ser um instrumento de conhecimento sistematizado, que exerce influência na tomada de decisão do aluno, sendo caracterizado como ferramenta de propagação de cultura de geração a geração, através de atividades realizadas no mundo social, nas diversas situações concretas, na suas diferentes modalidades de interesses dos educandos. E são as situações sociais, com objetivos sociais e com modos sociais de interação, que determinam, em grande parte, os tipos de atividades que podem ser realizadas, que tipos de contexto podem ser construídos pelos participantes, no processo de construção do educando.

O documento destaca, ainda, a importância da leitura de gêneros textuais diversos, de modo a proporcionar ao educando um contato ativo e crítico com a linguagem escrita. O contato com a multiplicidade de textos desenvolve as habilidades de leitura. Isso não só depende das estratégias utilizadas por professores e alunos no exercício de compreensão de textos, mas também do acesso que os alunos têm aos diferentes portadores de textos presentes na vida moderna.

A familiaridade com diferentes linguagens é essencial para o desenvolvimento lingüístico dos alunos; a leitura de gêneros diversificados propicia aos educandos o desenvolvimento da capacidade de analisar criticamente os usos lingüísticos e permite que, mesmo dentro de uma situação escolar de aprendizagem, percebam a função social da linguagem, sua utilização e as diferentes intenções que pode veicular. Essa é uma atividade fundamental, pois o acesso aos mais variados gêneros oportuniza ao aluno ler automaticamente e aprender muito mais a respeito da linguagem que se usa para escrever. De acordo com os PCNs (2001, p. 145):

A mobilização de gêneros diversos das diversas instituições, pelos diversos participantes, para realizar ação, promove o desenvolvimento de competências básicas para a ação; assim o trabalho escolar pode vir a ser estruturado tendo essas competências como elemento estruturante; é a experiência em situações diversificadas da vida social que põe o educando no papel de sujeito produtor de conhecimento, de participante do mundo do trabalho, do estudo e do lazer.

O documento coloca, pois que, com um trabalho voltado para os variados gêneros de textos, o aluno será capaz de refletir sobre as possibilidades de uso da língua, analisando os elementos que determinam esse uso, sejam quais forem os contextos, interlocutores, e até os recursos utilizados por ele, por exemplo, os expressivos, para dizer o que está dito no texto e o que não está dito no texto lido.

Na perspectiva de um ensino dialógico, fica evidente a necessidade de deixar o aluno falar, para que estabeleça uma relação de comunicação com os gêneros discursivos de variadas esferas sociais, pois ler é dialogar com a consciência do autor, com outros enunciados e vozes, não decifrando, mas produzindo sentidos com os conhecimentos que se tem de outros textos/ enunciados.

Para isso, segundo os PCNs (2001), é necessário que a escola tome posição no ensino de leitura, de modo a torná-lo um ambiente de formação, em que a aprendizagem de conteúdos deva favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia das questões sociais, de tal forma que reforce sua função científico- cultural, quer pelas ligações que manterá com as necessidades reais da sociedade de suas camadas populares oprimidas, quer também pelos esforços de repensar a cultura e de organizar internamente suas estruturas, de modo que possibilite uma apropriação da ciência com instrumento de compreensão crítica e de transformação da realidade.

Kleiman (1997) coloca que os professores, juntamente com toda equipe pedagógica precisam entender o que é leitura, só então serão capazes de provocar nos pais uma tomada de consciência sobre o que é a leitura, a partir de sua própria prática, para derrotar as falsas noções que continuam sendo utilizadas por alguns professores como referência para a uma educação ativa tanto na escola como na família. Na contramão disso, os PCN (1997, p.58) propõem:

Para tornar alunos em bons leitores - para desenvolver, muito mais do que a capacidade de ler, o gosto e o compromisso com a leitura-, a escola terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler (e também ler para aprender) requer esforço. Precisará fazê-lo achar que a leitura é algo interessante e desafiador, algo que, conquistamos plenamente, dará autonomia independência. Precisará torná-los confiantes, condição para poderem se desafiar a prender fazendo. Uma prática de leitura que não desperte e cultive o desejo de ler não é uma prática pedagógica eficiente.

Com essa concepção de um trabalho escolar orientado pelo uso da linguagem como interação entre o sujeito e a sociedade (sociointeracionista), a escola desenvolve seu papel, no sentido de objetivar a promoção de sujeitos sociais; sujeitos construtores de contextos, de forma sempre inovadora no complexo mundo social. Nessa perspectiva, aprender a ler é uma condição para que os alunos participem de situações reais de comunicação, que entrem em contato com o texto real em circulação na sociedade e interajam com a diversidade de textos escritos, contando com incentivo e ajuda do professor.

Parafraseando Kleiman (1997a), podemos notar que mediante um trabalho escolar orientado pelo uso da linguagem como interação, entre o sujeito e a sociedade, o alunado será capaz de conviver, de forma não só crítica, mas também lúdica, com situações de produção e leitura de textos, atualizados em diferentes suportes e sistemas de linguagem, escrita e oral, de modo a conhecer, usar e compreender a multiplicidade de linguagem que envolve as práticas de letramento em emergência na sociedade, gerada nas diversas e pelas diferentes esferas das atividades sociais.

Um bom ponto de partida que vai ao encontro dessas questões por nós defendidas é o trabalho com os gêneros textuais. Tendo em vista que os textos se materializam nas mais diversas formas e funcionam dos mais diversificados modos em situações do nosso dia a dia, essa materialização acontece através dos gêneros textuais. O trabalho com os gêneros é relevante, pois a partir dele o produtor de texto pode encontrar respostas para uma série de perguntas que fazem parte da sua vida. A esse respeito os PCN (2001, p. 20 - 21) expõem o seguinte:

Interagir pela linguagem significa realizar uma atividade discursiva: dizer alguma coisa a alguém, de uma determinada forma, num determinado contexto histórico e em determinadas circunstâncias de interlocução. Isso significa que as escolhas feitas ao produzir um discurso não são aleatórias - ainda que possam ser inconscientes -, mas decorrentes das condições em que o discurso é realizado. Isso tudo determina as escolhas do gênero no qual o discurso se realizará dos procedimentos de estruturação e da seleção de recursos lingüísticos.

Acreditamos que a proposta de desenvolver o trabalho de produção de texto com base nos gêneros textuais atende ao nosso interesse de solucionar o problema da falta de sentido que o produtor de texto pode sentir quando deparado com uma produção escrita. Uma vez que conforme Marcuschi (2003, p.22):

É impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero, assim como é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum texto. Em outros termos, partimos da idéia de que a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual.

Os gêneros textuais se constituem em ações sócio-discursivas que atuam constantemente no nosso dia a dia. Nesse sentido, a intenção de desenvolver um texto que se baseie num gênero textual que esteja presente na rotina do redator, não parecerá sem sentido para ele. Outro ponto que vale ser ressaltado é que com essa proposta, o texto do aluno não servirá apenas para o professor ler e apontar erros gramaticais, todavia ela será útil dentro do seu contexto social.


OBJETIVO GERAL:

Incentivar a leitura através de atividades que proporcionem o desenvolvimento das competências e habilidades do aluno (ler, interpretar, produzir textos), na perspectiva de possibilitar novas descobertas na formação de identidades, de maneira a contribuir de forma crítica na preparação do cidadão como sujeito social.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Estimular a leitura de diversos gêneros textuais;
  • Desenvolver um trabalho de leitura e escrita de textos;
  • Proporcionar aos alunos o contato com os diferentes tipos de gêneros textuais;
  • Praticar a leitura para a viabilização da melhoria da escrita;
  • Especificar a importância da leitura em seus variados motivos: ampliar conhecimentos, prazer, diversão, emocionar, transmitir dados e necessidades práticas do seu cotidiano; Perceber a diversidade e a funcionalidade dos gêneros textuais;
  • Possibilitar ao aluno estabelecer relações entre idéias de um texto e suas experiência de vida, ampliando assim sua visão de mundo;
  • Compreender a diversidade de linguagens textuais presentes nos diversos suportes;
  • Utilizar um conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção de sentidos dos diversos textos; Produzir diferentes tipos e gêneros de textos;
  • Desenvolver a competência, na produção de textos orais e escritos;
  • Utilizar os padrões da escrita em função das exigências do gênero e das condições de produção;
  • Valorizar a linguagem escrita em sala de aula, com a leitura e produção de textos (literários e não literários), e desenvolver a interpretação dos fatos, considerando a temporalidade e causalidade;


METODOLOGIA:

  • Leitura diária da diversidade de textos em sala de aula;
  • Motivação para leitura;
  • Exploração da gravura do livro, autor, etc.(preencher fichamento);
  • Leitura silenciosa;
  • Leitura oral;
  • Uso do dicionário;
  • Interpretação de texto;
  • Produções de textos: narrativos, descritivos e dissertativos;
  • Reescrita de textos;
  • Exposição dos diversos tipos de gêneros textuais;
  • Dramatização de textos com a participação do aluno;
  • Produção de paródias;
  • Uso de filmes (vídeos) para produção de textos;
  • Dramatizações (literatura brasileira);
  • Rodas e salas de leitura;
  • Pesquisas;
  • Construção de receitas;
  • Confecção de livros dos diversos gêneros textuais;
  • Entrevistas;
  • Seminários;

Baseado nos objetivos propostos faz–se necessário o levantamento de respostas provisórias para os objetivos propostos.

É possível identificar as diferenças entre os vários movimentos, antes, durante e depois da aplicação do projeto de valorização da leitura e produção de gêneros textuais, possibilitando aos alunos do Ensino Fundamental o processo de repensar o mundo e elaborarem a dialética entre os saberes achados nas ruas e nos campos e o saber do mundo letrado. Para isso os procedimentos metodológicos dar-se-ão de acordo com o ano/série em que o aluno está inserido, obedecendo a seguinte esquematização:


6º ANO

LITERÁRIO, IMPRENSA, DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, PUBLICIDADE.

Poesia de cordel, música, biografia, propaganda, fábula, contos, poema, texto dramático, lendas, anúncios, verbete, crônica, entrevista, notícia, reportagem, charge, tira, quebra-cabeça, rótulos, bilhete, carta, cartão postal, convite.

7º ANO

LITERÁRIO, IMPRENSA, DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, PUBLICIDADE.

Poesia de cordel, música, biografia, propaganda, fábula, contos, poema, texto dramático, lendas, anúncios, verbete, crônica, entrevista, notícia, reportagem, charge, tira, quebra-cabeça, rótulos, bilhete, carta, cartão postal, convite, artigo de opinião, comentários radiofônico, depoimento, debate.

8º ANO

LITERÁRIO, IMPRENSA, DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, PUBLICIDADE.

Poesia de cordel, música, biografia, propaganda, fábula, contos, poema, romance, texto dramático, lendas, anúncios, verbete, crônica, entrevista, notícia, reportagem, charge, tira, quebra-cabeça, rótulos, bilhete, carta ao leitor, cartão postal, convite, artigo de opinião, comentários radiofônico, depoimento, debate, palestra, seminário.

9º ANO

LITERÁRIO, IMPRENSA, DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, PUBLICIDADE.

Poesia de cordel, música, biografia, propaganda, fábula, contos, poema, texto dramático, lendas, anúncios, verbete, crônica, entrevista, notícia, reportagem, charge, tira, quebra-cabeça, rótulos, bilhete, carta, cartão postal, convite, artigo de opinião, comentários radiofônico, depoimento, debate, palestra, seminário, editorial, romance, novela, filme, manifesto, relatório.


NA PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS - CRITÉRIOS A SEREM ABORDADOS:

A forma estrutural:

Narrativa, descritiva, dissertativa argumentativa, normativa, correspondência.

Conteúdo

O gênero: função social

Intenções do autor

Linguagem

Fazer inferência antes e durante a leitura

Conhecimento prévio e informações textuais

A produção de textos como uso real da língua

A aquisição da escrita como processo psicolingüístico

A intenção da produção de textos com intuito de comunicação, reflexão, análise da realidade.


CRONOGRAMA:

O Projeto elaborado será desenvolvido a partir do 01 de setembro do ano em curso até o primeiro semestre de 2010, priorizando as atividades dos AAA do aluno e as oficinas desenvolvidas em sala de aula.


EQUIPE DE TRABALHO:

O Projeto será desenvolvido com a colaboração de toda comunidade escolar que será convidada a participar de forma ativa e significativa. Com relação ao trabalho de leitura e de escrita caberá ao professor direcionar a aprendizagem de forma significativa e autônoma, mostrando os diversos tipos e gêneros textuais em sua estrutura formal e funcional na sociocomunicação. Sendo o professor orientador da turma, esta por meio de seus atores desempenhará o papel de construtores de sua aprendizagem, estudando os temas propostos, pesquisando sobre a temática em sua comunidade e discutindo em sala de aula os textos para então produzirem diversas atividades que irso enriquecer o conhecimento dos educandos na construção do ensino-aprendizagem.

De forma mais indireta os pais poderão contribuir com as discussões feitas pelos alunos, com a seleção de programas assistidos pela família, bem como com o acompanhamento das atividades realizadas pelos filhos.

O diretor e demais funcionários da escola servirão de suporte logístico para todas as atividades realizadas, o Professor-Formador do GESTAR II, o Coordenador Municipal do referido programa, a Secretaria Municipal de Educação, os coordenadores e supervisores apoiarão pedagogicamente, em vista a colaborar com as tarefas e serem desenvolvidas.


AVALIAÇÃO:

A avaliação deve ser vista como meio e não como fim, de maneira a diagnosticar não apenas os problemas de aprendizagem, mas também seus progressos, procurando atingir a construção do conhecimento.

É importante que o educador respeite as opiniões individuas e coletivas do grupo a ser trabalhado, observado o erro como uma parte do processo, pois cada aluno possui seu próprio ritmo de aprendizagem que deve ser respeitado, e ele não pode ser avaliado apenas no aspecto quantitativo, mas também no aspecto qualitativo (participação, interesse, grau de envolvimento nas atividades, respeito e opinião do outro).

Os critérios de avaliação devem explicitar as expectativas de aprendizagem de modo a consolidar objetivos e conteúdos propostos referentes a cada área e no nível de ensino, a organização lógica e interna dos conteúdos, as particularidades de cada momento e as possibilidades de aprendizagem decorrente de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, efetivo e social em uma determinada situação, na qual os alunos tenham condições de desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social.

A avaliação será contínua através do desempenho dos alunos diante dos aspectos: participação, expressão oral e escrita, com a finalidade de resgatar o conhecimento adquirido pelo aluno na interpretação crítica da leitura, da escrita e da produção de textos.

Ao longo dos trabalhos utilizaremos como recurso de avaliação o Portfólio, que nos últimos anos vem sendo utilizado por um número cada vez maior de professores porque auxilia tanto aos estudantes quanto aos educadores e facilita aos familiares o acompanhamento do processo de aprendizagem.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL, Ministério da Educação e dos Desportos. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa - 1º e 2º Ciclos - Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRASIL, Ministério da Educação e dos Desportos. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa - 5º e 8º Série do Ensino Fundamental - Brasília: MEC/SEF, Brasil 2001.

BRASIL, Ministério da Educação e dos Desportos. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa – Ensino Médio - Brasília: MEC/SEF, Brasil 2003.

Geraldi, J.W.(org) O texto na sala de aula. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2003.

LAJOLO, M. Impasses e pessoas na formação do leitor. Porto Alegre: Mercado aberto, 1984

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003.

LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: Planejamento e Execução de Pesquisa. Amostragem e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e Interpretação de Dados. 4ªed. São Paulo: Atlas, 1999.