MARIANA ESTER - MINHA NETA

MARIANA ESTER - MINHA NETA

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO

Universidade de Brasília - UnB

Centro de Interdisciplinar de Formação Continuada

Área de Formação: Língua Portuguesa
Coordenador (a) da Área de Formação: Profa. Zildiler Moreira da Silva

Formador - UnB: Prof. Ricardo
Formadora Municipal: Edileusa Moreira da Silva Fernandes
Estado: RN Município: Cel. João Pessoa
Nº. de cursistas: 05 (cinco) cursistas
Mês de referência: Outubro/2009

RELATÓRIO DO DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO – GESTAR II

LÍNGUA PORTUGUESA

Oi! Mais uma vez sejam Bem-Vindos!!!

Esse é o nosso ultimo encontro da primeira etapa. Nele vamos relatar um pouco do que estudamos, trabalhamos, inclusive do TP5, unidades 19 e 20, as quais estão inseridos no planejamento do 11º encontro. O mesmo se realizou na Secretaria Municipal de Educação, no dia 05 de outubro do ano em curso das sete e trinta às onze horas e trinta minutos. Sempre para iniciar, lemos um texto ou trecho relacionado, de certa forma, com o que estamos trabalhando no momento, o qual chamamos de reflexão, em seguida vivemos outros momentos:


1° momento: a reflexão;

A Lição da Borboleta


"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para serem capazes de
suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida
rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar! O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Eu pedi forças... e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para resolver
Eu pedi prosperidade... e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem... e Deus deu-me obstáculos para superar. Eu pedi amor...
e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores... e Deus deu-me oportunidades.

"Eu não recebi nada do que pedi...
mas eu recebi tudo de que precisava".

(Autor Desconhecido)


A mensagem foi lida refletida, discutida e muitos elementos estavam inseridos na nossa vida profissional, especialmente no trabalho com GESTAR mostrando que devemos continuar diante das dificuldades e que não devemos castrar a criatividade do aluno em nenhuma das situações vivenciadas, mesmo que não seja a melhor, pois com o tempo a aprendizagem vai se aperfeiçoando e criando laços de solidez e coerência.


2° momento: estudo das seções de cada unidade:

Foi realizada leitura compartilhada e em grupo, discussão e socialização do estudo das unidades, oportunizando o professor-cursista sugerir, concordar e discordar de alguns questionamentos envolvendo a relação lógica de identidade de um texto, estabelecendo a comparação entre elementos lingüísticos e situação de interação do autor e do leitor. Foi observado, também, por parte dos professores que essas unidades estão fortificando as anteriores, no sentido de se trabalhar a produção textual buscando coerência e continuidade de sentidos e que é necessário raciocinar de acordo com as relações dessa comparação e identidade dentro de um determinado contexto.


3° momento: ler, discutir, analisar e escolher dentre os Avançando na Prática da unidade 20 a ser aplicada na sala de aula:

Foram lidas, comentadas e analisadas, em equipe, as atividades do AAA, e a partir dessa análise se deu à escolha das que deveriam ser aplicadas na sala de aula, mediante o nível da turma que iria desenvolvê-las, tendo o cuidado de trabalhar sempre as que oportunizam o aluno a criatividade e produção textual, visto que: “ Para produzir sentidos , para ser coerente, um texto deve fornecer informações adequadas para que o leitor/ouvinte seja capaz de construir uma representação do mundo textual. As relações lógicas dão pistas sobre como essas informações devem ser organizadas. Reconhecer isso é parte das competências de leitura, de interpretação e de produção de um texto” (Maria Luíza M. S. Coroa)


4° momento: planejamento da Oficina e elaboração do calendário da socialização da mesma:

Dentre os avançando na prática, foi escolhido o da seção 1 da unidade 20, por estar ligado ao anterior (unidade 18), já trabalhado, com o objetivo de aprofundar mais a coerência e continuidade de sentido do texto, levando o aluno a ler, interpretar e descobrir a coerência ou não no texto produzido por eles ou em outros, como o exemplo do avançando. Nessa oficina não traçamos um cronograma para a socialização, por se tratar de uma continuidade ou reforço da anterior.


5° momento: concluindo o encontro...

Terminamos a primeira etapa do GESTAR II. Dizer que a aprendizagem foi suficiente é impossível, porque requer muito tempo e estudo, mas a troca de experiências, as orientações dos TPs, as atividades, os avançando na prática, foram subsídios maravilhosos para se fazer um bom trabalho. Agora, na expressão de Libâneo (1994, p. 192).: Cabe ao professor ter a criatividade e flexibilidade para escolher os melhores procedimentos, combiná-los, tendo em vista sempre o que melhor possibilita o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos . É necessário que o professor-cursista entenda e trabalhe a leitura na sala de aula como um processo de criação e descoberta em que o aluno, orientado pelo ele, deve ser capaz de perceber que o texto traz muito além das informações implícitas, e “entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido” e que esse tenha coerência e continuidade de sentido em todas as relações lógicas e com a situação em que é produzido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário