MARIANA ESTER - MINHA NETA

MARIANA ESTER - MINHA NETA

terça-feira, 27 de outubro de 2009

SEGUNDO ENCONTRO - SEGUNDA FASE

segunda fase

Universidade de Brasília - UnB

Centro de Interdisciplinar de Formação Continuada

Área de Formação: Língua Portuguesa
Coordenador (a) da Área de Formação: Profa. Zildiler Moreira da Silva

Formador - UnB: Mestra Zenaide Dias

Formadora Municipal: Edileusa Moreira da Silva Fernandes

Estado: RN

Município: Cel. João Pessoa

Nº. de cursistas: 05 (cinco) cursistas

Mês de referência: Outubro/2009


relatório do SEGUNDO encontro –


"Felizes os que humildemente olham o espelho de sua vida, que descobrem que não são deuses, que procuram superar a necessidade doentia de poder, de controlar os outros, de se fixar em preocupações, pois deles é o sabor inefável da liberdade e o paladar inexprimível da sabedoria”. (Augusto Cury)


Oi! Este é o nosso segundo encontro, nesta segunda fase. Que bom, estamos caminhando, nos encontrando e alcançando o queremos!!!


pauta:


1° momento: Texto para reflexão;

2° momento: Socialização da oficina da unidade 2, TP 1;

3° momento: estudo das unidades 3 e 4 do TP 1;

4° momento: Leitura, discussão, análise escolha das atividades do AAA a serem trabalhadas na sala de aula:

5° momento: concluindo o encontro...


DESENVOLVIMENTO:


1° momento: Texto para reflexão:



Realizou-se no dia 17 do corrente o segundo encontro do GESTAR II, na sala da Secretaria Municipal de Educação, para socializarmos a oficina do TP 1 e estudarmos as unidades 3 e 4, o mesmo teve duração de quatro horas iniciando as sete e trinta e terminando as onze horas e trinta minutos. Iniciamos com um texto para refletirmos um pouco o nosso ser GENTE, e nossa disponibilidade e fraternidade dentro e fora do trabalho (apresentado em slides), suscitando uma partilha de opiniões e pontos de vista a respeito do que lemos, envolvendo toda a vida pessoal e profissional, porque o bom desempenho de uma, está totalmente ligada a outra.

2° momento: Socialização da oficina da unidade 2, TP 1:

Esse momento foi um pouco frustrante, porque não fizemos a socialização, visto que os professores-cursistas alegaram os contratempos em suas escolas, como: planejamentos, reuniões, estudos, os quais já estavam agendados desde o início do ano letivo e não poderam ser adiados, atrapalhando o dia da socialização da oficina nas salas de aula, assim fizemos um novo agendamento para a socialização, aproveitando para esclarecer algumas dúvidas e trocar informações uns com os outros a respeito do desenvolvimento da mesma, modificando alguns pontos que ainda não estavam coerentes com o objetivo proposto: desenvolver no aluno a capacidade de criar, representar e dramatizar textos do TP e AAA 1, através da leitura, dos textos musicados e da interpretação dos mesmos.


3° momento: estudo das unidades 3 e 4 do TP 1:

Continuando, passamos para o estudo das unidades 3 e 4 do TP1 estudando na 3: O TEXTO COMO CENTRO DAS EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA LÍNGUA; e na 4: A INTERTEXTUALIDADE. A partir do estudo realizado em casa, já iniciamos discutindo a importância de se trabalhar textos na sala de aula, tendo em vista que a oralidade e a escrita são práticas interdependentes e importantes da sociedade atual e não podem ser tomadas como estanques e isoladas. Trata-se de processos eficientes, enquanto condições discursivas das formas de produção de conhecimento, seja em português ou qualquer outra disciplina, porque o texto, segundo Antonieta Antunes, é toda e qualquer unidade de informação, no contexto da enunciação. Assim toda e qualquer disciplina que lecionamos é composta de textos que devem ser explorados para melhor entendimento do aluno e maior eficácia no seu desenvolvimento cognitivo e social. Refazendo uma leitura na seção 2 da unidade 3, foi enfatizado muito bem o que está exposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais sobre a importância do trabalho com texto na sala de aula:


A importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente segundo as demandas sociais de cada momento. Atualmente, exigem-se níveis de leitura e de escrita diferentes dos que satisfizeram as demandas sociais até há bem pouco tempo - e tudo indica que essa exigência tende a ser crescente. A necessidade de atender a essa demanda obriga à revisão substantiva dos métodos de ensino e à constituição de práticas que possibilitem ao aluno ampliar sua competência discursiva na interlocução.

Nessa perspectiva, não é possível tomar como unidades básicas do processo de ensino as que decorrem de uma análise de estratos – letras/fonemas, sílabas, palavras, sintagmas, frases – que, descontextualizados, são normalmente tomados como exemplos de estudo gramatical e pouco têm a ver com a competência discursiva. Dentro desse marco, a unidade básica do ensino só pode ser o texto.”

(BRASil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental:língua portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental/ Brasília:MEC/SEF, 1998, p.23).

Os professores-cursistas falaram que a experiência do trabalho com texto na sala de aula deixa o aluno mais criativo, dinâmico e participativo nas atividades propostas e possibilita maior interação entre leitor e interlocutor, visto que a leitura é uma atividade que se realiza individualmente, mas que se insere num contexto social envolvendo disposições atitudinais e capacidades que vão desde a decodificação do sistema de leitura e escrita até a compreensão e a produção de sentidos para os diversos textos lidos ou produzidos por ele. Foi lido e discutido o texto AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIA; e ainda, estudamos as seções da unidade 4, fazendo leitura compartilhada e algumas discussões sobre a intertextualidade, enriquecida por um vídeo dos Trapalhões que mostra claramente a paródia, uma das formas muito trabalhada em sala de aula.

Assim pode-se constatar que a língua deve entrar na escola da mesma maneira que existe vida afora, ou seja, por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, pois a perspectiva do GESTAR é formar alunos que saibam produzir e interpretar textos de uso social sendo eles orais e escritos e que tenham trânsito livre nas várias situações sociocomunicativas que permitem plena participação no mundo atual.


4° momento: Leitura, discussão, análise escolha das atividades do AAA a serem trabalhadas na sala de aula:

Foi realizada, em grupo, uma leitura e discussão sobre as atividades do AAA a serem trabalhadas na sala de aula sendo escolhidas aquelas que oportunizam maior interação entre os alunos e de maior referência com a intertextualidade e que proporcionem os mesmos a criar, interpretar e viver situações interessantes atribuindo um novo significado nas relações do ler, do ouvir e do falar.


5° momento: concluindo o encontro...

Como não houve a socialização da oficina da unidade 2, os professores não escolheram a da unidade 4 nesse encontro, ficando para o próximo após a socialização da anterior, então foi concluído o estudo com a avaliação do mesmo, como proveitoso porque proporcionou momentos de reflexão, leitura e discussão sobre a importância do trabalho com texto na sala de aula, a pluralidade intertextual apresentada que oportuniza o professor a lidar com uma variedade de textos, e ao mesmo tempo, oferecer ao aluno subsídios para que o mesmo possa produzir, ler e escrever vivenciando diversas situações de aprendizagem. Pois, trabalhar com textos é deixar aparecer às contradições, as semelhanças, as diferenças, as opiniões, o criar e o expandir. É trabalhar com uma pedagogia que cria condições para que aconteçam as articulações, as descobertas, os conflitos e o debate, estabelecendo relações de aprendizagem entre todos os alunos e de confiança com o professor, dando margem ao mesmo de repetir a frase de Marilena Chauí: “ao professor não cabe dizer faça como eu, mas faça comigo”, portanto a tarefa da escola e de todos os educadores que nela atuam, é a de aumentar o repertório dos aprendizes, facilitar a aprendizagem, gerar condições e ambientes para o estabelecimento de articulação, entre informações e conexões múltiplas e sínteses. É ensinar que ler e escrever trabalhando textos, promovem socialmente, dão acesso à cultura e ao conhecimento, são um modo de relacionar o que se faz na escola com o que existe fora dela e que essa prática desenvolve-se através de responsabilidade partilhada entre professor e aluno, em que o primeiro atua como guia, apoio, mediador de cultura e o segundo como sujeito ativo da aprendizagem.



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