MARIANA ESTER - MINHA NETA

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

RELATÓRIO DO DÉCIMO PRIMEIRO ENCONTRO – GESTAR II




"A prática educativa é tudo isso: afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico à serviço da mudança ou lamentavelmente, da permanência do hoje." (Paulo Freire)

RELATÓRIO DO DÉCIMO PRIMEIRO ENCONTRO – GESTAR II

LÍNGUA PORTUGUESA

Mais uma vez nos encontramos! Que bom!!! O encontro de várias pessoas com os mesmos objetivos se traduz em interação e troca de conhecimentos!

Esse encontro se realizou no dia 28 de setembro, na sala do GESTAR, com duração de quatro horas tendo início como sempre as sete e trinta e terminando às onze horas e trinta minutos, com o objetivo de socializar a Oficina da seção 1 da unidade 18: Quebra-cabeças com textos verbais e não-verbais. O encontro foi realizado seguindo as etapas seguintes:

1°: Leitura do texto e reflexão referenciando a continuidade de sentidos;

2º: Discussão sobre o conteúdo estudado nas unidades 17 e 18, tirando dúvidas, opinando e tecendo críticas a respeito das propostas do Avançando na prática;

3°: A socialização da oficina por parte de cada professor-cursista;

4°: O desenvolvimento da atividade da página 220 do TP 4;

5°: Avaliação da oficina quanto ao objetivo pretendido;

5°: Conclusão e apresentação das unidades 17 e 18 do TP5.

Iniciamos o encontro com um texto (de Djanira Luz, escritora e humorista) que retrata bem o duplo sentido e, ao mesmo tempo, a falha na comunicação entre leitor e receptor, mostrando que nenhuma comunicação surge do nada, é preciso que haja um elo significativo para que haja sentido e entendimento do falante e do ouvinte.

1°: Leitura do texto e reflexão referenciando a continuidade de sentidos:



Ao refletirmos percebemos que faltou uma continuidade de sentido no dialogo entre os dois e compreende-se que é preciso estabelecer na interlocução uma multiplicidade de fatores que muitas vezes não estão explícitos no texto, dependendo do conhecimento de mundo e das experiências prévias das pessoas que o interpretam. Assim, entendemos que a Oficina trabalhada: Quebra-cabeças, foi sem dúvida uma atividade que requer raciocínio lógico e muita percepção para que o produto: textos verbais e não-verbais tenham coerência e continuidade de sentidos.

2º: Discussão sobre o conteúdo estudado nas unidades 17 e 18, tirando dúvidas, opinando e tecendo críticas a respeito das propostas do Avançando na prática:

Nessas unidades, foram trabalhados o ESTILO, a COERÊNCIA, e as relações entre as partes, vivenciando a compreensão, traçando um elo entre os textos verbais e não verbais, construindo e analisando a unidade de sentidos, nos trabalhados e nos produzidos pelos alunos durante o desenvolvimento da Oficina. Percebeu-se que o professor-cursista se identificou com o avançando na prática, ou melhor, não só o professor, também os alunos pela participação efetiva demonstrando interesse e habilidade na construção e na montagem dos quebra-cabeças que, na verdade, é um ótimo exercício de percepção e raciocínio rápido para quem está executando a tarefa.

3°: A socialização da oficina por parte de cada professor-cursista:

Os professores-cursistas, de posse do material que foi trabalhado por eles e os produzidos pelos alunos, socializaram a oficina, apontando a seqüência vivenciada na sala de aula: 1º) levaram quebra-cabeças com textos verbais, não verbais, para serem montados e interpretados pelos alunos mostrando a importância da coerência e continuidade de sentidos de um texto; 2º) os professores pediram aos mesmos para trazerem gravuras para confeccionarem os seus quebra-cabeças e depois de confeccionados produzirem os textos e, ainda, recortarem estes, para que outros grupos da classe montassem e tecessem comentários a respeito, surgindo uma variedade de gêneros textuais, como: parlendas, trava-línguas, adivinhações, crônicas, provérbios, enriquecidos também com textos jornalísticos, religiosos e científicos.

4°: O desenvolvimento da atividade da página 257 do TP 5:

Os professores, em grupo, realizaram a atividade proposta analisando os elementos essenciais na construção do mesmo para a continuidade de sentidos, relacionando a linguagem não verbal à verbal e as articulações existentes na coesão e efeitos que contribuem para uma boa informação do texto escrito e dos produzidos e discutidos por todos.

5°: Avaliação da oficina quanto ao objetivo pretendido:

Acompanhando todas as oficinas, observei a interação dos alunos no desenvolvimento da mesma e o interesse demonstrado no momento da construção e socialização. Os grupos, em cada sala de aula observada, trouxeram suas gravuras, montaram seus quebra-cabeças e depois de uma breve discussão produziram textos sobre o que tinham montado, ou recortavam textos para outros grupos organizarem observando a seqüência, descobrindo a importância da coerência textual através do trabalho prático e coletivo. Também relataram a importância da intertextualidade e da criatividade na oficina desenvolvida. Senti, através dos relatos e das apresentações que os objetivos foram alcançados, porque os alunos mostraram que entenderam o propósito do trabalho com quebra-cabeça: identificar a necessidade de coerência e continuidade de sentido no texto.

5°: Conclusão e apresentação das unidades 19 e 20 do TP5.

A oficina serviu de subsídio para que o professor-cursista possa desenvolver com mais eficácia o trabalho com produção de texto na sala de aula, pois sendo uma atividade lúdica e, ao mesmo tempo, didática oportuniza-o a criar frases orais e escritas que aos poucos vão formar textos com mais significados e que podem estar intimamente ligados a busca da harmonia entre as idéias e os sentidos que se quer dar ao texto produzido. É um trabalho dinâmico, mas ao mesmo tempo, requer a participação e percepção apurada de quem orienta, para que os resultados possam ser satisfatórios dentro dos objetivos propostos, sendo coerentes, despertando interesse e emoções com quem estamos trabalhando, pois sem emoção, podemos até ser coerentes; com ela, muitas vezes somos contraditórios, mas sem ela não há sentido no que fazemos e vivemos e, ainda, podemos destorcer uma realidade que poderia dar certo. Se emocionar com o trabalho que fazemos é um sinal de que o mesmo está rendendo frutos. E no pensamento de que fruto que deverá vir sempre apresentamos as unidades 19 e 20 do TP5 para serem estudadas em casa a fim de debatermos no nosso próximo encontro, dia 05 de outubro.(fotos da Oficina).


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